domingo, 18 de julho de 2010

Frases de Elis


"O circo não deixa de ser uma casa brasileira, né?"

"Olha, eu cheguei a um ponto de minha carreira em que preciso de uma gravadora que nao me obrigue a lançar um disco por ano, fazendo com que eu saia feito louca atrás de repertório".

"O importante é não aceitar o jogo, ser anti-sucesso".

"Pelo simples fato de já estar nascendo, você está fazendo política".

"Quando minha mãe estava grávida, leu um romance onde tinha um tal de Mr. and Mrs. Ellis. Sou a Kelly Cristina dos anos 40. Meu nome é um sobrenome".

"Quero saber é do brasileiro, não estou preocupada em cromar minha orelha e sair para a rua para chamar a atenção".

"Um dia as pessoas vão descobrir que Dalva de Oliveira é a nossa Billie Hollyday".

"Se o nosso Ministro de Educação vai para a televisão dizer que nosso ensino está atrasado trinta anos, que problema você faltar um dia a aula?"

"A gente tem de fazer das tripas sentimento."

"As pessoas ditas corretas têm todas as frustrações de não ser o que é a marginália. E a marginália tem a frustração de não ter esta correção"

"Eu considero Caetano Veloso um gênio. Eu tenho por ele uma admiração e um respeito que quase todos vocês têm. A pessoa mais importante da minha geração".

"A única mulher com coragem de dizer que sente prazer é a Rita Lee. Ela fala o que a mulher fala, sem pudor. E a mulherada fica querendo se emancipar sem saber para onde vai, que nem o país".

"No Brasil, a aspiração é americana, mas a organização é macunaimica".

"Cantar, para mim, é sacerdócio. O resto é o resto".

"Tenho o prazer de me danar e me recompor sozinha. Não preciso de muletas"

"Fazer música não é botar fusca na praça. Não é linha de montagem, não".

"Todo mundo fala da geração dos filhos da bossa-nova. Isso não existe:

são todos filhos do Tom e do Vinicius".

"Não pisem no meu calo que eu saio dando patadas".

"Resultado final só quando eu acabar, e assim mesmo vou deixar testamento mas não sei se vão me respeitar. Na verdade eu não afirmo nada em relação a ninguém: só dou o tiro, quem mata é Deus"

"Eu quero é ficar como bigode: nas bocas e por fora".

"O mercado musical vive do pré-estabelecido".

"Eu não sou sempre a favor da corrente, mas chegou um dia que eu achei que estava pulando o carnaval ao contrário"

"Aos poucos arregalei os meus olhos e vi".

"O livre-arbítrio existe. Através dele eu acabei com toda aquela minha "ida e recomecei sem raiva, sem ódio de ninguém".

"Mas não temos aliados fortes, muito menos o poder nas mãos',.

"Não passo o dia olhando pro meu umbigo para ver se nasce um pé de couve".

"Meu problema agora não é cantar, é como usar este meu cantar".

"Alguma alegria é fundamental. E preciso fé, esperança, passar um brilho no olho e ir engatinhando para, em termos de sensação, redesco-brir a vida, descobrir o sabor da festa".

"Eu quero é ter vida privada, e não privada na vida".

"Quando me disserem que sou verde, já estarei amarela".

"Pude perceber o quanto era importante ter o relógio do meu avó em casa. Não por um sentimento de posse, mas por viver a sensação de que não perdi tudo do meu passado".

"Não é fácil ter cinco carros e dez empregados. Eu até poderia ter. Sou uma mercadoria cara. Mas prefiro o meu jipe".

"Sou como assum-preto, que precisa cantar muito mais depois que lhe tiram os olhos".

"As pessoas que me chamaram de mau-caráter estavam se auto-criticando".

"Eu sou guerreira e pego a metralhadora para sair atrás de quem me enche o saco. Agora, se um amigo precisa de mim, eu faço tudo e não cobro gratidão para o resto da vida, somente exijo um mínimo de fidelidade e decência."

"Adora ser reconhecida. Gosto mesmo. Meu superego fica dançando rumba de satisfação. E não tenho a menor vergonha de confessar. Vou ficar velha, com sessenta anos, mas não largo esse riso da cara para todo mundo ver que sou eu".

"Redescobrir as coisas que são nossas, desde o dia em que o nosso umbigo foi enterrado nesse chão".

"Ninguém pode começar nada partindo da premissa de que vai derrubar outra. Você tem de começar pela necessidade de fazer, porque você quer fazer, e não para derrubar ninguém. Até porque há lugar para todo mundo".

"Para quem está vivo, viver é um risco".

"No entretanto, eu acredito em mim muito menos do que você está pensando".

"E bacana correr riscos e eu não fico só na janela vendo a banda passar".

"Ninguém está preocupado em saber com quem está a verdade, mas viver é tão interessante que vou passando por cima destas coisas, sem dor".

"Se considerarmos que não passo de um paisano a mais e que, mesmo assim, dei a volta por cima, a cabeça das pessoas não agüenta".

"Certas pessoas não transam bem comigo porque olham a minha cara e sacam que eu não gosto delas. È um problema de estilo, um lance de energia".

"Me apaixonei pelo som da minha voz".

"Eu, hoje em dia, estou muito mais cínica, e perder a ingenuidade é péssimo. Mas isto não significa que eu tenha deixado a minha verdade de lado. Hoje não adianta você querer ter posturas antigas porque o mundo não comporta mais".

"Se eu seguisse o rumo natural da minha vida, eu seria uma operária têxtil de qualquer indústria do país, porque meu pai é operário e minha mãe, dona-de-casa. Então, se eu tive tantas portas abertas, foi porque eu tenho a anomalia de ser uma boa cantora num país em que poucas pessoas cantam bem, e expus isso publicamente".

"Estou aprendendo grandes coisas e aprendi a jogar paciência comigo mesma".

"Eu abandonei meu modelito Greta Garbo. Não quero mais viver sozinha".

"No fundo acabo escolhendo quem merece gostar de mim".

"Eu denuncio tudo, e como todo mundo acha que artista é louco, eu aproveito isso para passar melhor. Agora, de louca eu não tenho nada, e isso e' importante eu saber".

"Ninguém vai fazer da minha vida uma novela, nem vou sair da minha estrada por causa de fofocas. Até porque quem paga as minhas contas sou eu

"Por que exigem de mim tanta coisa? Sou boa cantora e ainda tenho de ser educada?"

"Profissionalmente resolvi assumir o papel de palhaço. Sei da minha condição de bobo da corte e vou levar isso adiante, até o dia em que me to-marem os guisos".

"Sou obstinada, perfeccionista. Exigente comigo mesma. Autopunitiva. Espero muito de mim e sou amiga dos meus amigos. O lance pinta, eu regis-tro e devolvo multiplicado. Deu um, recebe mil. Nos dois sentidos. Enfim, sou uma mulher de uma fidelidade estúpida".

"Essas mulheres todas, com exceção da Angela Ro-Ro, estão servindo a este sistema feudal das gravadoras, fazendo o que um amigo meu chama de neo-pseudo-erotismo".

"A gente tem de aprender a dividir uma série de coisas, inclusive a ca-ma

"Eu sou apenas o meu tipo inesquecível, apesar de às vezes me achar uma porcaria

"A lucidez me leva às raias da loucura".

"'Minha cabeça trabalha em mutirão".

"Nada me segura quando o maestro conta um, dois, três e quatro

"Dediquei minha vida a cantar e não tem homem, nem pai, nem mãe, nem filho, que me tire disso".

"Quando eu ficar velha como a Edith Piaf, vão me colocar no palco. Essa é a única coisa que sei fazer e que vai me restar: cantar".

"Vamos pelo menos conservar o bom humor. Senão você se flagra comprando um 22 e dando um tiro na cabeça".

"A vida mexeu muito comigo, me fez sofrer muito. Fui dessas pes-soas que apanhou e aprendeu com a vida. O que me valeu foi essa minha maneira forte de ser".

"Decifra-me ou devoro-te. Não vou me decifrar nunca. Eu sou a esfinge, e dai?"

"Eu talvez vá morrer sem nunca entender as pessoas”

Elis em família

Elis e Ronaldo Bôscoli

Impossível falar de Elis e não dizer de sua maneira de encarar o amor. Era uma mulher extremamente apaixonada por tudo, fazia tudo com uma paixão descomunal. Se dizia, ela própria, uma pessoa de lucidez tal que beirava as raias da loucura. Por isso, suas paixões foram sempre levadas até as últimas consequências, o que não tem nada a ver com a duração destas mesmas paixões. Assumidamente públicos, Elis teve apenas três relacionamentos: Ronaldo Bôscoli, César Camargo Mariano e Samuel MacDowel de Figueiredo. Elis casou-se com Ronaldo Bôscoli em nove de dezembro de 1967, em cerimônia realizada na Capela Mayrink, no Alto da Boa Vista, na cidade do Rio de Janeiro. Ela realizava um sonho provinciano trazido ainda de Porto Alegre. Ronaldo era alguns anos mais velho que ela, um boêmio que já havia passado inúmeras experiências amorosas e considerado um verdadeiro Don Juan. Além disso, jornalista de prestígio, ele tinha uma carreira de letrista muito importante na música brasileira. Para Elis, Ronaldo representava segurança, um pai que a amparasse na sua solidão. Para Ronaldo. Elis era o oásis, o descanso do guerreiro - ele vinha de romances com várias cantoras: Maysa, Marly Tavares e Nara Leão, o que na época lhe valeu o apelido de "cauda de cometa".Um jornal da época assim descreveu o casamento: "Com músicas de Francis Hime, Luiz Eça e Johan Sebastian Bach. Elis Regina e o compositor Ronaldo Bôscoli casaram numa pequena igreja decorada com milhares de margaridas e tomada por uma multidão. Foi um casamento hippie. Ao ver Elis entrar na capela, o costureiro Denner não se conteve e gritou: Ela está podre de chique. O grande amigo Miéle, com o qual Bôscoli já criou poemas, canções e shows para boate, funcionou como sacristão, leu a Espístola de São Paulo acompanhado por imagem de Francis Hime. Elis não resistiu e chorou."Dom Sebastião, música popular ao fundo, aconselhou as mulheres a serem submissas aos maridos e os maridos a amarem suas esposas. "Elis estava com um Denner branco, de tuddot, com mangas em sino e uma cauda de seis metros de comprimento, tendo a cabeça ornamentada com margaridas e carnélias. À saída, novamente sob o som de Minha Namorada, Elis deu três beijos em seu marido, recebendo, depois, os cumprimentos de casada na capela. Podia dar certo?

Anos depois, Ronaldo declararia que o casamento não dera certo em razão das fofocas, dos mal-entendidos, dos disse-me-disse, das piadinhas, das viagens. Segundo ele: "Eu matei nosso casamento quando não aceitei ser o empresário dela. Pra mim seria facílimo: ficaria em casa telefonando, agendando, acertando contratos e tome 20%. Mas eu não quis ser explorador e disso se aproveitaram para nos deturpar, para nos agredir, para jogar um contra o outro. Os desentendimentos normais entre casais, no nosso caso era multiplicados por mil, viravam verdadeiras guerras".

A verdade é que Elis tinha uma mágoa grande de Ronaldo, a ponto de declarar em entrevista, ao semanário "O Pasquim", que havia sido obrigada a cantar com nove meses de gravidez no Canecão, para poder ganhar dinheiro.

Elis e César Camargo Mariano

O relacionamento com César durou onze anos. Conviviam sem pensar em namoro, uma relação unicamente profissional com César criando arranjos dos discos de Elis. Isso até que ele começou a se interessar outra maneira, embora afirme que se apaixonou desde o primeiro mento que a viu. Mas César era muito tímido e não tinha coragem se confessar. No momento que Elis percebeu, ela tomou coragem e convidou o grupo de amigos para assistir um filme em sua casa: Os sete samurais. Durante a projeção, ela enfiou um bilhete na mão de César, conservou a mão fechada até que resolveu ir ao banheiro. Lá dentro abriu o bilhete e leu emocionado uma declaração de amor. Ficou desesperado que não voltou para a sala, fugiu pela janela do banheiro. Só voltou a falar com Elis no dia seguinte, quando ela lhe cobrou a resposta. Estava selado um dos mais profícuos encontros da música brasileira. César foi responsável pelas maiores mudanças na carreira de Elis. Essa reviravolta completa inicia com Falso Brilhante e só termina com Trem Azul,último show de Elis.

Com Samuel MacDowel

Com Samuel MacDowel, a vida permitiu que o romance durasse só seis meses. Elis se orgulhava de conviver com um homem com quem não poderia competir, pois Samuel não era do meio artístico. Eles se conheciam há aproximadamente sete anos. Samuel era um próspero advogado cuidava dos negócios de Elis e, além disso, era também advogado do sindicato dos Artistas de São Paulo e defensor de Clarice Herzog no caso Vladimir Herzog.

Difícil, antipática, insegura, tímida, prepotente. Nunca ninguém conseguiu definir Elis, nem mesmo ela: "No dia em que alguém for reorganizar o seu fichário na pasta ou compartimento Elis Regina vai ter muito trabalho. Eu não tenho a menor intenção de ser simpática a algumas pessoas. Me furtam o direito inclusive de escolher. Sou obrigada a aceitar quem passar pela frente. Me tomam por quem? Uma imbecil? Sou algo que se molda do jeitinho que se quer? Isso é o que todos queriam, na realidade. Mas não vão conseguir, porque quando descobrirem que estou verde, já estarei amarela. Eu sou do contra. Sou a Elis Regina de Carvalho Costa que poucas pessoas vão morrer conhecendo."

Mamãe Elis

Muita gente afirma que Elis adquiriu mais humildade e humanidade quando do nascimento do seu primeiro filho, João Marcelo. Num sábado á noite do ano de 1970, o recém-nascido chorava de fome e Elis não sabia o que fazer. Ela havia perdido o leite logo após o nascimento do bebê, que era alérgico a leite em pó. Naquela noite, deixando de lado sua pose de estrela, de grande cantora, correu até os estudios da TV Globo e através do Jornal Nacional pediu por alguém que se dispusesse a amamentar seu filho. Durante dois meses Elis Regina fez uma verdadeira via crucis diariamente indo atrás do leite de três senhoras faveladas. Ela nunca deixou de salientar que isto foi decisivo para sua evolução como ser humano e como mulher.

Elis e o Espiritismo

Muitos acusam Elis de ser uma cantora americanizada, porque sempre foi muito ligada em instrumentos do que em vozes, em certa época da carreira. Era vidrada em orquestra, quartetos e trios e gostava de fazer naipes com trombone, saxofone e pistom. Não descobrira ainda o poder da palavra.

"- A primeira pessoa que me deu a medida da palavra foi o João Marcelo. Ele apareceu e eu tomei a maior lição da minha vida. Com vinte dias João Marcelo foi parar numa casa de saúde, quase morto, pesando um quilo e seiscentos. Esqueci então que era cantora, que morava na Avenida Niemeyer, que tinha uma casa de quase 1 milhão de cruzeiros, dois carros, cinco empregados e ganhava 40 mil cruzeiros por mês.A partir dessa crise, tinto tudo mudou na minha cabeça. Tive que enfrentar essa pesada absolutamente sozinha Eu e João Marcelo. Passava a noite falando porque o som da minha voz era a única coisa que ele conhecia e, se estivesse apegado à minha voz, talvez isso fizesse com que ele não partisse dessa para outra. De repente, saquei que tinha de existir alguma coisa multo superior. Cansei de me perguntar o que estava acontecendo. Seria provação? Sai de porta em porta buscando leite para o meu filho tomar. Fui em favela buscar uma mulher para amamentá-lo. Me senti mendigando. Parei, meditei, li muito e comecei a ficar sabendo de uma outra vida. Passei a encarar tudo de uma forma mais espiritual."

Elis agora está noutra: mesa branca, flor branca, tudo branco, puro, limpo, sem Interferência. Senta e reza toda manhã para enfrentar a vida com mais paz e tranquilidade. O kardecismo a colocou nisma esfera completamente diferente.

"- A última coisa que fiz na igreja foi o meu casamento. Muito a contragosto, por sinal. Agora estou dando tempo ao tempo. Não quero chegar antes a lugar nenhum. Faço um raio ao meu redor e só consegue me atingir o que é positivo. Porque o que você não quiser não atinge, nem chega perto. Nossa cabeça comanda tudo. Se você é espírita e não tem a cabeça no lugar, está sujeito a virar um fanático. Fica feito aquele cara que não é capaz de dar um passo sem perguntar ao guia se pode ou não. O livre-arbítrio existe, e foi através dele que eu acabei com toda aquela minha vida e recomecei sem raiva, sem ódio de ninguém."

A infância o e início de carreira

Elis sempre comentava a escolha de seu nome pelo pai e dizia do tino comercial que ele tinha: "Ele deve ter me olhado e dito: Do que esta guria tem jeito? De cantora, é claro. Então um bom nome de cantora é Elis Regina."

Sua ligação com a família foi muito forte: adorava o irmão e fazia qualquer coisa pelos seus pais. Foi a pedido de sua avó, Donana, que Elis mostrou pela primeira vez em público a sua voz. Ou, como diziam todos os parentes, "sua vozinha afinadinha". E famosa a história: Elis tinha doze anos e, de tão nervosa, sofreu uma hemorragia e uma diarréia. O vestido de astracã branco que usava na ocasião ia se tingindo de vermelho a medida que ela cantava. Assim mesmo, com seu vestido todo sujo de sangue, seus cabelos encaracolados e seus óculos redondos e de aros dourados, Elis foi apresentada a Ary Rego, então apresentador de O clube do guri, na rádio Farroupilha de Porto Alegre. Já nessa época chamava a atenção a sua forte personalidade. Anos depois, Ary Rego disse reconhecer que até existiam vozes melhores que a de Elis na época mas que nenhuma daquelas garotas demonstrou tanta determinação, capricho e disposição para o que se propunha. O que se esperava aconteceu: tornou-se a estrelinha do programa. Sobre este tempo, Elis declarava que as pessoas a achavam antipática quando, na verdade, era apenas uma menina tímida que se envergonhava tanto de ser estrábica que evitava olhar diretamente os olhos dos outros para que não notassem. E de olhos fechados e rindo sempre, cantava. só tirava seus óculos para cantar.

"Só tomará champanha comigo quem comeu grama comigo."

Um momento inesquecível

Em 1969, Elis Regina estrelou um show juntamente com o humorista Miéle, no Teatro da Praia, arrancando as mais elogiosas críticas e lotando todas as noites o teatro. O roteiro era muito simples: ela cantava, Miéle contava algumas piadas, e em alguns momentos ambos dividiam o palco em cenas escritas por Ronaldo Bôscoli. O grande instante era quando Elis, cantando "Minha" de Francis Hime, tirava sua maquiagem e a fantasia de Carlitos e ficava só de malha. As pessoas que assistiram classificam este momento como inesquecível. Miéle declarava que aquela era a melhor fase da carreira dele, já que podia dividir o palco com o seu Frank Sinatra. "Já a vi e já a li das mais diversas maneiras. Mas a verdade é que, em todas as fases de sua carreira, tanto público quanto crítica sempre tiveram de engolir Elis Regina. Porque, distribuindo muito mais talento do que simpatia, Elis é a primeira, a segunda e a terceira cantora do Brasil".

Este blog é dedicado a fãs de Elis Regina Carvalho Costa, a nossa pimentinha, que deixou uma lacuna na MPB, sendo que ninguém chegou a sua altura até hoje. Muitas vieram, muitas se foram, outras chegaram, mas a perfeição técnica de sua voz e as interpretações sempre emotivas das canções jamais encontraram substitutas ....